domingo, 18 de março de 2012

Criação é uma obra que sempre está em construção.

Por: Carlos Eduardo Dezan Scopinho* Rodrigo Vieira da Silva** Apesar de o conceito criativo ser aclamado pelos departamentos de criação das agências, devemos ter a consciência de que nem todo anúncio é, de fato, criativo. A partir do resgate teórico, no qual os conceitos são tratados à luz da publicidade, busca-se estabelecer a compreensão dos temas. Para elucidar tais questões, as reflexões apontam que a publicidade criativa é essencialmente simples e apresenta uma releitura do cotidiano. Uma agência de publicidade é geralmente composta por cinco setores básicos: atendimento, planejamento, criação, mídia e produção. A sessão responsável por dar vida e forma aos anúncios, queridos pelo planejamento e baseado nas informações transmitidas pelo pelo atendimento através do briefing, é a criação. A própria palavra criação induz qualquer mortal a pensar que os criativos das agências são seres dotados de uma capacidade imaginária sem precedentes, como se suas ideias geniais nascessem a todo instante, a cada suspiro. Mero engano. Afinal, estes seres são pessoas normais, como eu, você, o porteiro e o padeiro. Além disso, nem tudo que é criado é, de fato, criativo. Então o que é e o difere criação de criatividade? Segundo uma das mais remotas definições, dada por Platão, a criatividade estaria ligada a um dom divino. Já Aristóteles pensava em algo relacionado ao prático, ao “fazer”. Criatividade também foi definida como loucura e, mais tarde, para explicar a capacidade de Da Vinci, Vasari, Telésio e Michelângelo foi considerada como genialidade. Com o passar dos séculos, o conceito de criatividade passou a incorporar novas teorias vindas, por exemplo, da psicologia e da psicanálise (SOUZA, 2001). De tal modo, a conceituação de criatividade depende apenas de um ponto de vista, de um olhar ou de uma percepção. Sant´anna, baseia-se na ideia de que o processo criativo – criação - é ordenado por uma metodologia própria. Defende ainda que a criatividade inicia-se no conhecimento sobre os fatos, a situação e compreensão das informações sobre o assunto, o que levará à definição dos objetivos e metas de desenvolvimento. Posterior a tais considerações, irá tratar da criatividade, cujo processo exige associações de impressões antigas – repertório – a formação de novas ideias, onde será relevante a reunião de novos caminhos lógicos, provenientes da exposição do problema, tais associações são provocadas intencionalmente pelo criador para a busca de soluções conjuntas. A base da criatividade é o brainstorm. As ideias criativas, com mais imaginação e originalidade, deverão estar em consonância com os objetivos propostos pela “unique selling proposition”, pois ela representará o tema que será abordado na campanha publicitária. Ainda Sant´anna remete que a interpretação será decisiva, encontrar a melhor forma de expor a criatividade, pois ela direcionará a compra, a estabelecer diálogo com os diferentes públicos consumidores. E por fim, comprovar que a ideia adotada é de fato a solução, a concluir o ciclo estruturado e ordenado da criação. Barreto acredita que a criatividade e a força editorial estão atreladas, e a última está na potencialidade do texto – redação – pois nela estará a fundamentação coerente em argumentos. O autor ainda valoriza as diferentes formas expressivas da mensagem, transpondo à criatividade, o caráter, multiforme, desempenho próprio e singular, seja ao defender uma tese, seja pela humanização da mensagem, ou até mesmo no story-appeal. Cada elemento estruturado, organizado, junto aos desejos e anseios do público. Desta forma elevará a criatividade rumo ao processo criativo em seu objetivo persuasivo. Valendo ressaltar que: o mundo da propaganda vem sendo virado do avesso pelas mudanças aceleradas no processo de comunicação, apesar disso não ser nenhuma novidade. Bravo mesmo é ser assertivo na hora de apontar os caminhos para a publicidade, principalmente em sua convergência com a era digital. Segundo Walter Longo, mentor de estratégia e inovação do Grupo Newcomm, as agências devem passar por uma profunda adaptação, que está baseada em um novo conceito apelidado de tripé: Publicidade, Entretenimento e Interatividade. (Fonte: Portal do Administrador) *Professor Mestre em Comunicação – Redação Públicitária. ** Aluno do Curso de Comunicação – Publicidade e Propaganda da UNINOVE. Referências Bibliográficas: BARRETO, Roberto Menna. Criatividade em Propaganda. São Paulo: Summus, 1982. SANT’ANNA, Armando. Teoria, técnica e prática da propaganda. São Paulo: Pioneira, 1977. Webgrafia http://cri-a-tividade.blogspot.com.br/ http://www.slideshare.net/loammisantos/criatividade-6812842

sábado, 17 de março de 2012

Buzz... bordões ou vírus? As frases que viraram fenômeno na internet e no cotidiano das pessoas também é uma lição de comunicação.

A utilização de algumas das plataformas de mídias sociais, como Orkut, Facebook e Twitter, acabam se tornando o epicentro da comunicação e do marketing através de um modelo que descreve as motivações básicas que leva alguém a optar por uma situação informacional ou mesmo pela apreciação de uma marca. Claro que essas plataformas de comunicação têm algumas falhas, o que o torna contra-indicado para ser aplicado isoladamente em um departamento comercial. No entanto, seu conceito continua sendo fundamental para visualizar a espinha dorsal do marketing, da propaganda e do comportamento do consumidor. Despertando a curiosidade você com certeza já sabe ou deve estar querendo saber "Quem é a Luiza que foi pro Canadá". A frase original, "Menos a Luiza que está no Canadá" ou diversas variantes se espalharam na internet virando um bordão, assim como a letra da música de Michel Teló: “Ai se eu te pego”, um meme que teve adesão de muitos, mas muitos usuários. Só na terceira semana de janeiro deste ano foram mais de 145 mil tweets citando Luiza. A frase é de um comercial de televisão veiculado em João Pessoa (PB). A propaganda fala sobre o lançamento de um prédio residencial, estrelado por Gerardo Rabello, um colunista Social, conhecido naquele Estado, como uma celebridade local. Durante a peça publicitária ele fala sobre o empreendimento e ressalta que o sucesso é tão grande que ele convidou toda a família para falar sobre o sucesso do prédio e emenda: "Menos Luiza, que está no Canadá". Luiza a filha de Gerardo, uma adolescente de 17 anos e que nesta época estava realizando intercâmbio cultural no Canadá. A primeira veiculação do comercial aconteceu numa quarta-feira (11/01) e em menos de 24 horas o assunto ficou entre os 10 mais comentados do Twitter em todo o país com a hashtag #LuizaEstanoCanada, além de inúmeras montagens que foram veiculadas no Facebook e no Youtube. Até artistas consagrados entraram na brincadeira. Foi o caso do cantor Lenine, que em show feito em João Pessoa em 13 de janeiro, agradeceu a presença de todos os presentes, menos de Luíza que estava no Canadá. “Que maravilha, está todo mundo aqui rapaz, só não está a Luíza que está lá no Canadá”. Várias empresas de renome atuantes na internet se utilizou da frase para promover seus produtos. "A Luiza está no Canadá, mas se você prefere ir para a Europa, com o nosso promocode 106681 você ganha 15% de desconto para voar até 15/04!", diz o tweet da Tam. Em entrevista ao G1 (Portal Globo de televisão), Gerardo Rabello falou sobre a repercussão do vídeo. “Isto é uma avalanche, a família se reuniu e achou melhor antecipar a volta dela para o Brasil. Porém, não se imaginava que um simples comercial pudesse ter toda esta repercussão. Só queremos ficar do lado dela”. Algumas pessoas especulam que a frase tenha sido colocada no vídeo justamente com a função de ser viralizada. Gerardo alega que por conta de ser uma família conhecida, o público perceberia a falta da filha. Independente da razão, a frase virou um meme surpreendente. Etimologicamente, um meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma autopropagar-se. Oriunda dos Gregos “mimeme”, significa imitação ou representação e podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autônoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como memética. Quando usado num contexto coloquial e não especializado, o termo meme pode significar apenas a transmissão de informação de uma mente para outra. Este uso aproxima o termo da analogia da "linguagem como vírus", afastando-o do propósito original de Dawkins , que procurava definir os memes como replicadores de comportamentos, formadores de cultura e valores. Ainda que tal possa surpreender alguns defensores da memética, conceitos similares ao de meme antecedem em muito a proposta de Dawkins. Tanto Platão quanto Aristóteles viam, na mimesi, a representação da natureza. Contudo, para Platão toda a criação era uma imitação, até mesmo a criação do mundo era uma imitação da natureza verdadeira (o mundo das idéias). Sendo assim, a representação artística do mundo físico seria uma imitação de segunda mão. Desta forma, não existe uma fórmula do meme perfeito, porém, podem conter a ação pode conter um toque de humor, ser engraçado é um requisito básico ou mesmo,ter sorte, e proporcionar status, após ser descoberto entre milhões de links. Trocando em miúdos, caiu na rede é peixe.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Ideologia: A influência da cultura Norte-Americana

É difícil enxergar com clareza as coisas que estão muito próximas de nós, sobretudo quando elas já se encontram ali desde que nascemos fazendo parte da nossa rotina e compondo o cenário do nosso cotidiano. Pelo fato de conviver com elas o tempo todo, nós as encaramos como naturais, raramente questionando suas origens, razões de serem, funções reais, a quem estão beneficiando e como poderia ser nossa vida sem elas.
A todo o momento, em todos os lugares, percebemos nossa condição de colônia cultural norte-americana evidenciada. A língua inglesa é sem dúvida a segunda mais importante do país e a primeira do mundo, e isso nos é mostrado nas marcas de nossas roupas, veículos, cigarros, letreiros de bares e lojas, nas FMs, nos filmes, TV, em revistas, brinquedos, etc. Não conhecemos sequer qual seria o mundo brasileiro de viver.
Atolados e sufocados pela dominação norte-americana, não sabemos o que fomos, somos. Perdemos, em termos culturais, nossas raízes, nossa identidade e nossa riqueza.
Há tempos somos vítimas de um processo de coisificação e despersonalização, reduzidos a meros consumidores de bens e hábitos que não condizem com nossa realidade, e os meios de comunicação de massa, exercem papel de fundamental importância no chamado “estilo americano de ser”.
Reconhecemos que chegam até nós muitas coisas boas da cultura norte-americana. Devemos apreciá-las e incorporá-las. A questão não é execrar culturas diversas, mas cuidar pare que elas se interajam em igualdade de condições e benefícios e questionar o monopólio de nossa cultura estar nas mãos dos americanos.
Shopping Center, baby, heavy metal, love, please, bye bye, lady, darling, surf, Disney, status, impeachment, gentleman, god, relax, ok, cowboy, country, the best, tennis, dockside, breakfast, bus, trainning, são apenas umas poucas terminologias que foram incorporadas por nós.
Ingleses, franceses, italianos, holandeses, etc, não exercem uma influência tão marcante quanto a norte-americana. Talvez a ausência física do invasor e a imposição de sua cultura através do consumo e não da escravidão, nos dariam a ilusão de estarmos preservando nossa liberdade e exercendo uma autodeterminação.
A influência norte-americana evidencia-se também em termos gastronômicos: hot dog, milk shake, hamburger, cheese, dos mais diversos.
Na prateleira do supermercado vemos uma grande predominância de produtos de origem norte-americana, e mesmo os brasileiros levam nomes americanizados: Confort, Feel Free, Dan Up, Seven Boys, Ice Kiss e uma variedade a mais.
O Brasil sofre muita influência da cultura enlatada norte-americana, pois ele importa produtos e, estes quando não são importados, são influenciados por estas características. Cabendo à mídia publicitária a divulgação desses produtos e serviços.
A ideologia brasileira assemelha-se à ideologia norte-americana, devido esta influência. Ela nasce da classe dominante com o objetivo de universalizar seus ideais, que atendem puramente aos seus interesses. Em outras palavras, a ideologia brasileira origina-se de sua classe dominante, os EUA. Com isso, os valores dos brasileiros, assemelham-se cada vez mais aos valores dominados.
A sociedade de massa e de consumo, por produzir tudo em grande quantidade, prepara a sociedade para consumir tudo que é produzido, através dos meios de comunicação de massa. É principalmente a classe média e alta quem consome tais produtos, concentrando-se na região sudeste do país, mesma região onde concentram-se a grande maioria das multinacionais. É devido a este fator que tais classes adquirem esses produtos culturais, levando o país a ser influenciado pela região sudeste.
Os meios de comunicação utilizam técnicas que introduzem a população à acreditar no que é transmitido por eles, fazendo-os consumir o que lhes é determinado. Os noticiários, artigos, programas de imprensa escrita e falada, demonstram-se neutros, imparciais, mais seu intuito não é bem este. É determinado o que irá ser transmitido de acordo com seus interesses.
Os EUA possuem um domínio grande na política interna e externa do Brasil, devido à dívida externa que o Brasil possui. Ele vende matéria-prima com baixos preços e importa produtos industrializados com altos preços, causando um déficit, obrigando o país a fazer empréstimos. Essa influência norte-americana provocou um desnível entre a identidade real e a imaginária do povo.
Devido à essa influência na vida dos brasileiros, houve uma falta de identificação deles mesmos com sua própria cultura. Mesmo as obras literárias, os contos possuem termos de origem americana.
A influência americana da TV no Brasil surgiu especificamente nas décadas de 50 e 60, com as vendas das produções de Hollywood, com o golpe de 1964, afim de evitar mais rebeliões, houve acordos do Brasil com os Estados Unidos da América a fim de alienar a população brasileira, impedindo o senso crítico da sociedade.
Até 1917 nosso samba era apenas cantado nas “rodas de samba”, e principalmente nas esquinas do Rio de Janeiro. Com o desenvolvimento da indústria fonográfica isso mudou e as gravadoras norte-americanas já instaladas entre nós, se lançaram de imediato, principalmente com caráter comercial. Desta forma, a indústria cultural brasileira nascia já vinculada ao capital estrangeiro.
Isso ocorreu também com a indústria cinematográfica, uma invasão de filmes começou a divulgar o “American Way of Life”! Dessa maneira, homens e mulheres começaram a copiar o que viam nas telas do cinema e achavam que com isso estavam “virando gente”.
A arte hollywoodiana penetrava em nossas vidas. Em tudo e por tudo íamos nos tornando verdadeiras imitações dos norte-americanos.
E nesse bang-bang muito de nossa cultura foi destruída. O rock foi o último a ser incorporado pela juventude brasileira, pois esta o via como símbolo dos EUA, a nação imperialista que eles tanto denunciavam.
Mas esta barreira foi quebrada, e de repente, o rock inglês e o norte-americano tomaram de vez os espaços de nossas redes de rádio e TV. Daí para frente trilhariam um caminho muito fácil para as importações, consumismos e imitações.
A TV inaugurada no Brasil em 18 de setembro de 1950 através da extinta TV Tupi de São Paulo, contou com propagandas que eram elaboradas pela MC Cann Erickson dos Estados Unidos, que finalmente na década de 1960 a TV se tornava o mais importante ramo de nossa indústria cultural.
Em 1965 surge a TV Globo, desde o começo protegida pelos militares e ligada ao capital norte-americano. Devido a isso, em pouco tempo, ela atingiu os maiores índices de audência e de investimentos publicitários.
Juntamente com as FMs, a TV participou ativamente do processo de colonialismo cultural interno (São Paulo e Rio de Janeiro) e externo: mesmo nas regiões mais quentes do Brasil o tênnis e a calça Lee, começaram a ser usados, todos imitavam o comportamento dos surfistas das telenovelas; e mesmo nos lugares com ritmos essencialmente brasileiros, passou-se a dançar o rock nas recém inauguradas discotecas do tipo Dancing Days. A televisão nos transformaram em “dois Brasis”: aquele que a gente vivia não era igual àquele que a gente televia.
Resumindo: o vídeo apenas projetava para o telespectador aquilo que a potência capitalista-imperialista queria. Mas, não podemos condenar um meio de comunicação tão amplo. Se soubermos manter diante do vídeo uma atitude crítica e reflexão, seremos capazes de “desideologizar” seus conteúdos, ou seja, diferenciar o que é verdade do que é mito. Enfim, podemos ser seus usuários, ao invés de sermos reféns.
Considerada atualmente como “infância confinada”, as crianças de hoje tomam como modelos na estrutura de sua personalidade, os telepersonagens, os heróis dos quadrinhos e brinquedos informatizados.
A substituição do gramado pelo concreto, tornou as ruas perigosas, e a troca dos quintais, jardins e terrenos baldios, por minúsculos play-grounds resultou em pouquíssimos meios de distração, a não ser os produtos industrializados de uma sociedade que a substitui.
Esses produtos geralmente foram importados dos Estados Unidos para a “Geração X” nas décadas de 80, como a boneca Barbie, Falcon, Mickey, Playmobil e outros, sendo bem lucrativos, pois exploraram o hábito de colecionar, e proporcionarem as crianças desta época uma maior comodidade, pois coube aos produtores apenas repetir enredos de filmes ou tramas dos quadrinhos que os inspiravam.
A maioria dos brinquedos produzidos no Brasil, especialmente os da “Estrela”, foram importados dos EUA e seguiram o modelo americano de ser, insinuando o racismo e as diferenças de classes.
Atualmente nos deparamos com as novas gerações “Y” também chamada geração do milênio ou geração da Internet, é um conceito sociológico que se refere às pessoas nascidas após 1980 e, seguidas pela geração “Z”, para pessoas nascidas desde a segunda metade da década de 90 até os dias de hoje.
Segundo Eline Kullock, estudiosa no assunto e diretora do grupo Foco, a geração Y do Brasil, é uma geração que foca em feedback, é multitarefa, sonha em conciliar lazer e trabalho e é muito ligada em tecnologia e novas mídias. Alteraram completamente as formas de comunicação tanto em casa, no trabalho quanto com os amigos. Eline afirma: “Eles são também conhecidos como a geração do troféu, se beneficiaram de um período economicamente favorecido e tiveram em casa a liberdade que nenhuma outra geração teve.”
Enquanto grupo crescente, tem se tornado o público-alvo das ofertas de novos serviços e na difusão de novas tecnologias. As empresas desses segmentos visam a atender essa nova geração de consumidores, que constitui um público exigente e ávido por inovações. Preocupados com o meio ambiente e as causas sociais, têm um ponto de vista diferente das gerações anteriores, que viveram épocas de guerras e desemprego.
Mas se engana quem pensa que na Geração Y tudo são só flores. Nascidos numa época de pós-utopias e modificação de visões políticas e existenciais, a chamada Geração Y cresceu em meio a um crescente individualismo e extremada competição. Não são jovens que, em geral, têm a mesma consciência política das gerações da época contracultural. E também, como as informações aparecem numa progressão geométrica e circulam a uma velocidade e tempo jamais vistos antes, o conhecimento tende a ficar cada vez mais superficial.
Referências Bibliográficas
CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Ed. Brasiliense, 2ª edição, 1981.
COELHO, Teixeira. O que é indústria cultural. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1ª edição, 1980.
DUALIB, Roberto e SIMONSEN, J. Harry. Criatividade e marketing. São Paulo: Mac Graw-Hill, 1990.
GARCIA, Nelson J. O que é propaganda ideológica. São Paulo: Ed. Brasiliense 10ª edição, 1992.
LANGNEUA, Gerard. A sociologia da publicidade. São Paulo: Edusp, 1981.


1.Geração X, também abreviado como Gen X, é o termo que refere-se a geração nascida após o "Baby boom".[1] Embora não haja acordo em relação ao período que a expressão abrange [2], ela geralmente inclui as pessoas nascidas a partir do início dos anos 1960 até o final dos anos 1970, podendo alcançar o início dos anos 1980, sem contudo ultrapassar 1984.

[1]↑Stephey, M.J.. "Gen-X: The Ignored Generation?", Time, 2008-04-16. Página visitada em 2010-05-03.
[2]↑ a b Encyclopedia of Identity By Ronald L. Jackson, II